Nicandra physalodes

(observações nos Açores, ilha do Faial)

Nicandra physalodes 

Sinonímias: Physalodes peruviana; Atropa physaloides; Physalis daturaefolia. 

Nomes comuns: capucha, balãozinho, bexiga, bucho-de-rã, joá-de-capote,  joão-de-capote, maçã-do-perú, afasta-moscas, macieira-do-perú, lanterna-azul . 

Habitat: Orlas de campos cultivados, terrenos baldios, bermas de estradas e caminhos.

Floração: mais no Verão até ao início do Outono.

Espécie exótica ocorrente em Portugal. Pensa-se que é nativa do Perú, introduzida em Portugal e conhecida em outras partes do mundo como espécie introduzida e às vezes como invasora, sendo considerada uma praga agrícola em certas áreas e afetando várias plantações diferentes, embora também seja muito cultivada para fins ornamentais. 

Planta herbácea anual com até 1 m de altura, que apesar de contar com aplicações tradicionais em diversas regiões na medicina alternativa, sendo usada como diurética e emplastros e, possivelmente, repelir moscas naturalmente, frequentemente hospeda vermes e pode ser tóxica se ingerida - o fruto não é comestível, é tóxico, ao contrário da Physalis pruinosa (vulgo tomate-de-capucho), em que o fruto é comestível. Diferente, portanto, das plantas do género Physalis, assemelhando-se mais com espécies Datura, que são venenosas. 

O nome científico Nicandra homenageia o médico e poeta grego Nicandro, que, no século II, escrevia sobre plantas, animais venenosos, venenos e antídotos.